O violino é um dos instrumentos de cordas mais populares da orquestra. Para tocá-lo, o violinista o apoia no ombro esquerdo e fricciona as cordas com uma vareta chamada arco, enquanto aperta as cordas com os dedos da mão esquerda. É um instrumento de voz aguda, e está presente em quase todo tipo de música, sendo executado tanto em orquestras, quanto em bandas de música moderna.
Ou viola de arco, é frequentemente confundida com o violino, devidos seu desenhos e formas de execução serem muito parecidos. Mas a viola é maior (em comprimento) e mais larga (em profundidade da caixa de ressonância) que o violino, o que lhe conferem um som mais grave, anasalado, com uma sonoridade mais "escura" que a do violino. No conjunto, ela funciona como voz intermediária entre os agudos e graves, conferindo melhor homogeneidade ao conjunto.
Ou cello (lê-se: tchélo), diminutivo italiano da expressão, é o instrumento baixo (ou de voz grave) mais popular entre os músicos. Devido à sua grande extensão de sons, e à beleza do seu timbre – frequentemente assemelhados aos acentos da voz – o violoncelo é largamente utilizado nos mais variados conjuntos, tanto para acompanhamento quanto para o solo. Por ser grande demais para ser tocado no queixo, como o violino e a viola, o cello é tocado entre as pernas do executante, apoiado no chão por uma vareta chamada espigão.
Desde tempos remotos, em diversas culturas, há referências quanto ao uso da flauta. Por isso, diversos instrumentos do tipo – flauta de pan, flauta-doce, flauta de pífaro e, modernamente, a flauta transversal, para dar alguns exemplos – embora tenham formatos e modelos de execução diferentes, são chamados simplesmente de flauta. Na cultura ocidental, o termo se refere quase exclusivamente à flauta transversal, que, por sua versatilidade e voz solista, é empregada, desde as formações de orquestras sinfônicas até os modernos grupos de choro e samba. Ela é tocada apoiada no lábio inferior e em posição transversa ao corpo do músico, apontando para a direita do mesmo.
É um instrumento de sopro, cuja embocadura – ou seja, o jeito de colocar a boca para tocar – é feita soprando-se a ponta do instrumento, onde há uma boquilha, cuja base tem uma palheta simples, que é uma tabuinha de bambu presa na boquinha com uma presilha. Devido seu tamanho e formato cilíndrico, para alcançar as aberturas ao longo do corpo, as mãos são apoiadas em chaves metálicas. Assim como a flauta, a clarineta está presente nos variados grupos musicais, seja orquestra ou grupos de choro/samba.
Este instrumento de sopro que dispensa comentários – popularmente conhecido como sax – ao contrário da maioria dos instrumentos, que evoluíram a partir de modelos antigos, o saxofone foi inventado. Sua patente foi registrada em 1846 pelo engenheiro belga Adolphe Sax, um respeitado fabricante de instrumentos que viveu na França no Séc. XIX. O sax tem uma família inteira de instrumentos do gênero, sendo os mais populares o sax soprano, o sax alto (contralto) e o sax tenor. Por ser um instrumento recente, tem larga empregabilidade na música moderna, mas ainda tem um repertório pequeno para orquestra.
O teclado é um moderno instrumento musical de teclas, eletrônico, similar ao piano, empregadíssimo na música popular. Isso graças a quantidade de recursos de que dispõe, permitindo, além de tocar a melodia, inserir ritmos, timbres, efeitos sonoros, gravar e sobrepor vozes, etc. Dada a enorme variedade de possibilidades, atende aos mais variados gostos musicais, seja no palco, na igreja ou no estúdio de gravação. Por todos esses motivos vale dizer: Teclado não é mesmo um "mini-piano".
O órgão é um instrumento antiguíssimo, conhecido dos gregos antigos, construido a partir da combinação de flautas sopradas por complexo sistema hidráulico de injeção de ar, permitindo tocar diversos sons ao mesmo tempo. Foi amplamente empregado no Império Romano e herdado pela Igreja, sendo melhorado, tanto em potência quanto em eficiência, aumentado-se a quantidade de tudos e empregando-se o sistema pneumático.
O órgão eletrônico foi inventado nos anos 1970, e incrementado, adicionando-se sequencias ritmicas, seções de instrumentos diversos, além do "som de órgão" enriquecendo o timbre do instrumento e aumentado as possibilidades de emprego.Admirável por ter dois (ou três) teclados, além de "pedaleira" para execução com os pés. Por serem pequenos, estão perfeitamente adaptados à execução principalmente em igrejas, servindo como "pequena orquestra".
A guitarra elétrica é um instrumento musical, de cordas, pertencente à família das guitarras (da qual o violão faz parte), cujo som é sempre amplificado eletronicamente. O som é produzido manualmente pela vibração das cordas, e é transformado em sinal elétrico devido a ação de captadores magnéticos, que podem ser amplificados e modificados, a gosto do instrumentista. Por isso as guitarras elétricas são utilizadas principalmente no rock, música pop, blues e jazz, podendo ser encontradas ainda em outros gêneros musicais.
A bateria é um conjunto de tambores e de pratos colocados de forma conveniente com a intenção de serem percurtidos por um único músico, geralmente, com o auxílio de um par de baquetas, vassourinhas, ou ainda, com as mãos, dependendo do caso. O desenvolvimento do pedal (para tocar com os pés) permitiu ao baterista fazer, sozinho, o que, numa orquestra, duas ou três pessoas fazem, na percussão. Em evolução constante, além de alcançar cada vez grupos maiores, dada a variedade de ritmos que pode fazer, a bateria tem hoje versões eletrônicas, muito compactas e com uma variedade incrível de recursos e timbres.
O violão, que talvez seja o instrumento mais popular do Brasil, tem suas origens muito confusas, mas chegou ao país pelas mãos dos colonizadores, que o utilizavam como acompanhamento para suas cantorias. Foi talvez pelo fato de ter-se tornado um instrumento das massas, presente desde tempos remotos nos "grupinhos" de bares e cabarés, que o violonista foi tido, por muito tempo, como boêmio e desocupado, sendo mal visto pela sociedade.
Embora o violão já fosse conhecido e executado por grandes mestres europeus em 1800, foi apenas no fim do séc. XIX / início do séc. XX que grandes mestres, como Quincas Larajeira e Izaías Sávio, dedicaram-se a tornar o estudo do violão mais sistematizado no Brasil.
Este tradicional instrumento de cordas percutidas, é assim conhecido pois, como nome diz, ao apertar-se as teclas, um conjunto de martelos batem nas cordas esticadas dentro do corpo do instrumento. O piano moderno, chamado antes de pianoforte era assim conhecido por ter mecanismos que permitem tocar notas do piano até o forte (fraca e forte intensidade sonoras, respectivamente). Os pianos podem ser de armário¸ de calda e modernamente, elétricos. A maioria dos pianos tem três pedais, para suavizar a sonoridade, abafar (no piano de armário) ou controlar a sustentação do som (no piano de calda) e permitir a livre vibração das cordas do piano, dando a sensação de prolongamento do mesmo.
Um dos grandes entraves para o aluno recém-ingresso no curso de música é o conhecimento dos elementos de escrita e execução musical. Embora haja livros de conceitos teóricos, a necessária experiência com o texto musical fez necessário surgir a disciplina de LEM, cujo objetivo é, além de ensinar os conceitos teóricos ao iniciante, permitir que o mesmo faça leitura rítmica de trechos musicais, aprendendo a proporção e comportamento dos valores na música, além das leituras métricas e melódicas, onde o ritmo é associado às notas e às diferenças de altura (posicionamento) da afinação. De posse desses saberes, o aluno aprenderá, ao ler uma partitura, a ter exata noção de como ela será executada. Tal conhecimento dinamiza o aprendizado da técnica instrumento, diminuindo o tempo necessário para o aluno se tornar músico.
Após o aluno deter conhecimentos necessários sobre teoria musical, bem como a leitura e solfejo de trechos musicais, o curso de Introdução à Harmonia permite ao aluno, principalmente os de instrumento popular, a adquirir noções sobre as cifragem e colocação de acordes na partitura, complementando a formação técnica e permitindo ao aluno fazer música sozinho.
Após o aluno deter conhecimentos necessários sobre teoria musical, bem como a leitura e solfejo de trechos musicais, o curso de Introdução à Harmonia permite ao aluno, principalmente os de instrumento popular, a adquirir noções sobre as cifragem e colocação de acordes na partitura, complementando a formação técnica e permitindo ao aluno fazer música sozinho.
O objetivo dessa disciplina é verificar a evolução musical , logo da cultura, além da sua influência, na formação experiência humana. Além disso, em termos mais específicos, esse estudo deve abranger a origem e evolução de sistemas musicais distintos, incluídas as evoluções rítmicas, melódicas e harmônicas; o desenvolvimento e reconhecimento das técnicas de notação e análise, além das formas, gêneros e estilos musicais; breve história dos instrumentos e técnicas associadas à sua execução; compositores e músicos de grande relevância; Desenvolvimento da música no Brasil, suas formas antigas e modernas.
Há indícios da existência de grupos de canto desde a pré-história, ligados à realização de festas e ritos religiosos. Na Idade Média o coral era uma atividade reservada apenas aos homens, logo os arranjadores faziam as peças no formato TBB (tenor, barítono, baixo); Com o advento da Reforma Protestante, as mulheres passaram a compor o grupo de cantores e os compositores passaram a escrever no formato SATB (soprano, alto ou contralto, tenor e baixo).
A grande maioria dos conjuntos coral são amadores, e sua finalidade vai muito além das questões musicais, convertendo-se numa atividade que extremamente recreativa e motivadora.
O contrabaixo elétrico, também chamado de eletric upright bass (em inglês, numa tradução livre, "baixo vertical elétrico") ou EUB, ou ainda stick bass (tradução livre, "baixo de pau"), é a variante amplificada do contrabaixo tradicional.
Costuma ser elétrico, embora também existam modelos totalmente digitais, para serem tocado com módulos externos que auxiliam na produção, gravação e variedade sonora e também com diversos efeitos auxiliares. Isto permite que o instrumento não só execute o som de um contrabaixo que o músico necessita, mas como pode ser polifônico, produzindo simultaneamente o som de um outro instrumento, para um uso mais moderno na música pop. Alguns são como sintetizadores, e podem trabalhar com MIDI, ou amostras de som pré-gravadas. Alguns são fabricados para uso exclusivo com os dedos somente. Eles podem aparecer com 4, 5, 6, ou 7 cordas, atualmente.
Cantar é inerente à existência humana. O aprimoramento do modo de cantar, o "Estudo do Canto" introduz técnicas que melhoram o volume, permitem alcançar mais notas e emiti-las com clareza e dicção, corrigem a postura corporal e otimiza o uso do aparelho fonador, preservando a saúde do cantor. "Lírico" e "Popular" se referem à estilística do canto, que o professor poderá orientar a partir da observação e do interesse do aluno.
O Acordeon-Piano, também chamado como Sanfona, é um instrumento musical aerofone de origem alemã, entretanto, só ganhou o formato que conhecemos hoje na frança no ano de 1852 por Boulon. É uma combinação de Sanfona, Harmônica, Concertina e Piano. Os diversos resgistros do Acordeon servem para imitar vários instrumentos. Seu som é diferente de seus antecessores, tendo grandes possibilidades expressivas, e pode ser por meio de registros, adaptado a qualquer instrumento de corda.
O objetivo geral do Curso de Musicalização Infantil é desenvolver na criança o prazer de ouvir e fazer música.A Musicalização Infantil é um poderoso instrumento que desenvolve, na criança, além da sensibilidade à música, qualidades como: a concentração, a coordenação motora, a sociabilização, a acuidade auditiva, o respeito a si próprio e ao grupo, a destreza do raciocínio, a disciplina pessoal, o equilíbrio emocional e inúmeros outros atributos que colaboram na formação do indivíduo.