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Organizadores pretendem trazer o festival Mimo para Brasília

"Intuo que Brasília está mais perto do que longe para reber o Mimo, imagino que essa cidade, com sua revolucionária arquitetura criada pelo gênio Oscar Niemeyer tem todas as condições para acolher este festivel" quem afirma é Lu Araújo idealizadora e curadora do evento. "Embora tenha sido pensado para cidades históricas, na contramão, ele pode ser levado a capital brasileira por suas características modernas" afirma.

Ela diz que conhece bem Brasília, onde há dois anos, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), montou uma mega exposição com o acervo de Pixinguinha."Pelo sucesso da exposição, uma das mais visitadas da história do CCBB, pude sentir o interesse e a relação do brasiliense com a arte e a cultura. Fico imaginado como seria interessante levar concertos de músicas clássicas e shows de música popular de qualidade para monumentos como o Pálácio do Itamaty e a Catedral Metropolitana, assim como espaços abertos na Esplanada dos Ministérios" disse.

Segundo o empresário das áreas de mídia, entretenimento e cultura , Luiz Calainho, que se associou a Lu na 10ª edição do festival, o sonho da produtora de incluir Brasília no circuito do festival é plenamente factível."É algo que vamos começar a discutir logo depois desta edição". Ele tambem vê com entusiasmo essa possibiliadade.

O Mimo foi criado em 2004 na cidade pernanbucana de Olinda, seis anos depois passou a ocorrer em Ouro Preto e neste ano chegou a Paraty. Muita música e outras manifestações artisticas se espalharam pelos quatro cantos da histórica e charmosa cidade do litoral fluminese, sendo levados a igrejas, teatros, galerias de arte e à Praça da Matriz.

Foram shows , filmes, exposições, oficinas de arte e um fórum de ideias . O festival contou com músicos da importância dos pianistas Herbie Hancock (Estados Unidos) e Rumtareq Alnasser (Jordânia) do multi-instrumentista Stephan Micus (Alemanha), o cantor compositor e violonista brasileiro João Bosco e dos grupos MandolinMan (Bélgica) e o duo brasileiro Milewski, liderado pela contora Fortuna. Todos fizeram apresentações concorridas e aplaudidas.

Quem fechou a programação da noite de ontem foi o grupo português Madredeus, que apresentou para uma multidão na Praça da Matriz o show comemorativo de 25 anos de carreira - agora com nova formação, tendo como vocalista a jovem e talentosa interprete Beatriz Nunes. Outras presenças marcante foram as do cantor Ney Matogrosso protagonista do documentário 'Olho Nu' , Joel Tizzini e Erick Rocha diretor de 'Jardes' um outro documentário. Os dois filmes participaram da mostra paralela de cinema do Mimo. O festival segue para Ouro Preto onde se instala de sexta-feira a domingo próximos. Depois de 5 a 8 de setembro estará de volta a Olinda de onde se originou.

Fonte: Correio Braziliense

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